
Startups do Supera Parque se destacam no Ranking 100 Open Startups em ano de recordes nacionais
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
Empresas instaladas no Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto figuram entre as mais atraentes do país em um ano em que o Ranking completa uma década e registra R$17 bilhões em contratos ativos
As startups Dr. Fisiologia, Kidopi, IA SENSE e In Situ, todas instaladas no Supera Parque de Inovação e Tecnologia em Ribeirão Preto, estão entre as mais atraentes do Brasil no Ranking 100 Open Startups 2025. Dentre as HealthTechs, a Kidopi figura no TOP 3 e a Dr. Fisiologia no TOP 4. Já entre as BioTechs, a IA SENSE está no TOP 3 e a In Situ no TOP 5 da categoria.
A edição de 2025 marca dez anos do movimento de inovação aberta no país e registrou R$17 bilhões em contratos ativos entre corporações e startups — um crescimento de 57% em relação a 2024 — e consolida o avanço do ecossistema nacional.
A edição especial Open Innovation Awards – Campeãs da Década, realizada no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, simboliza o fechamento de um ciclo histórico. Desde 2016, quando o ranking começou a mensurar o volume de negócios de open innovation, o mercado saiu de R$89 milhões para R$17 bilhões em 2025, com projeção de chegar a R$100 bilhões anuais até 2030. Ao longo desta década, a plataforma 100 Open Startups conectou 40 mil startups e 10 mil corporações, registrando mais de 165 mil contratos.
Os dados de 2025 evidenciam a escala do mercado: mais de 45 mil startups participaram da edição, e 5.125 tiveram contratos validados ao longo do ano. Do lado corporativo, 6.752 empresas estabeleceram pelo menos um relacionamento de inovação aberta, somando 60.111 interações registradas.
O cenário também reforça tendências tecnológicas estruturais no país. A categoria de Inteligência Artificial liderou o volume financeiro contratado, com R$2,85 bilhões. Productivity (+56%), ESGTech (+49%) e Cleantechs (+32%) também despontaram entre as áreas que mais atraíram grandes corporações. No setor de Serviços de Saúde, 433 corporações registraram relações de open innovation — um dado que dialoga diretamente com a atuação das startups do Supera.
Maturidade e impacto regional em uma década de open innovation
O Supera Parque abriga dezenas de empresas de base tecnológica, atuando em áreas como saúde, biotecnologia, tecnologia da informação, inteligência artificial, engenharia, agronegócio e indústria 4.0. A presença de quatro startups no ranking de 2025 reforça o amadurecimento do ecossistema local e demonstra a capacidade de inovação da região, que vem consolidando resultados consistentes em inovação aberta.
Para Saulo de Souza Rodrigues, gerente de fomento e negócios do Supera Parque, os resultados mostram uma década de evolução. “Ver as startups do Supera Parque se destacando no Ranking 100 Open Startups é motivo de orgulho para todo o nosso ecossistema. Esse resultado mostra, na prática, como Ribeirão Preto evoluiu ao longo da última década, consolidando uma rede cada vez mais conectada e madura. Hoje, empreendedores da cidade contam com acesso a mentorias, conhecimento qualificado, recursos e, principalmente, parcerias estratégicas. O bom desempenho no ranking não é obra do acaso: é fruto do trabalho coletivo, da troca constante de experiências e da capacidade dos nossos times de transformar boas ideias em negócios inovadores e de alto impacto.”
Rodrigues também destaca a atuação do parque na projeção nacional dessas empresas. “O papel do Supera Parque é justamente criar o ambiente ideal para que essas startups possam crescer, testar suas soluções e ganhar visibilidade. Aqui, elas encontram não só infraestrutura, mas também apoio em todas as etapas do desenvolvimento — desde orientação técnica até acesso a investidores e oportunidades de networking”.
Kidopi — Informática médica e IA para acompanhamento de pacientes (TOP 3 HealthTechs)
A Kidopi é uma healthtech de informática médica que desenvolve soluções baseadas em dados e inteligência artificial para monitoramento extra-hospitalar, gestão populacional e apoio a decisões clínicas. Seu produto mais conhecido é o CleverCare, plataforma usada por hospitais, operadoras e equipes de saúde para acompanhar pacientes fora do hospital via apps e mensageiros.
Sobre o impacto de retornar ao ranking, o diretor executivo Mario Adolfi destaca que o “100 Open Startups reforça o amadurecimento da Kidopi, validando mais uma vez a relevância das nossas soluções digitais de cuidado. Estamos há anos construindo tecnologias que realmente impactam a vida dos pacientes e o desempenho das instituições de saúde. Esse reconhecimento nacional mostra que estamos no caminho certo.”
Segundo Adolfi, o prêmio também fortalece os próximos passos da empresa. “Esse destaque fortalece nossa estratégia de expansão e abre portas para novas parcerias com operadoras, hospitais e indústria farmacêutica. O modelo que estamos escalando funciona, e esse reconhecimento nos impulsiona a acelerar projetos de navegação digital, telemonitoramento e agentes de IA aplicados à saúde.”
Dr. Fisiologia — Comunicação em saúde baseada em evidências (TOP 4 HealthTechs)
A Dr. Fisiologia é uma healthtech especializada em soluções para a comunicação em saúde. A empresa presta serviços de curadoria científica, assessoria de comunicação e produção de conteúdo estratégico para marcas, profissionais e instituições da área da saúde. Atua traduzindo evidências e dados técnicos em materiais didáticos e confiáveis, como posts, artigos, vídeos, e-books e campanhas institucionais, ajudando na construção da imagem de seus parceiros.
“Estar pelo segundo ano consecutivo entre as startups mais atraentes do ranking e alcançar agora o TOP 4 HealthTechs reforça a relevância do trabalho que fazemos na comunicação em saúde. Nosso propósito sempre foi transformar informação técnica em conteúdo acessível, seguro e baseado em evidências, e ver essa missão reconhecida nacionalmente mostra que estamos contribuindo de forma concreta para qualificar o debate público e combater a desinformação no setor”, afirma Thiago Bertolini, CEO da Dr. Fisiologia.
Ele destaca ainda como as entregas recentes reforçaram o reconhecimento nacional. “Nos últimos anos ampliamos nossa atuação junto a grandes corporações, universidades e sociedades da área da saúde, desenvolvendo soluções próprias para apoiar a criação contínua de conteúdo confiável. Trabalhamos para que a ciência em saúde seja comunicada com responsabilidade, e esse reconhecimento reflete a maturidade das nossas entregas, as parcerias estratégicas que construímos e o impacto que geramos para marcas de saúde em todo o país.”
IA SENSE — Inteligência artificial aplicada à produtividade e transformação digital (TOP 3 BioTechs)
A IA SENSE é uma startup especializada em inteligência artificial e visão computacional aplicada à transformação digital de empresas. Desenvolve modelos de IA, automações e sistemas web e mobile integrados ao fluxo operacional dos clientes, gerando ganhos de produtividade, redução de erros e suporte técnico para tomada de decisão.
“A presença da IA SENSE no ranking da 100 Open Startups — especialmente avançando para o 3º lugar em BioTech na Edição Especial Campeãs da Década — representa um reconhecimento sólido da maturidade tecnológica que estamos construindo no Brasil. Para nós, essa conquista simboliza a validação de que nossas soluções de IA, visão computacional e análise de dados evoluem no ritmo que o mercado exige”, afirma Éder de Paula, CEO da IA SENSE.
Ele também destaca os diferenciais que levaram a empresa a se destacar no setor. “Nosso desempenho reflete diferenciais tecnológicos que nos posicionam como uma deeptech multissetorial: tecnologia embarcada que opera mesmo sem internet; visão computacional de alta acurácia; integração com sensores e hardwares avançados; capacidade de customização profunda; e aplicações multissetoriais escaláveis”.
A startup atua em setores como agronegócio, indústria e saúde, com projetos nacionais e internacionais, incluindo aplicações para detecção precoce de doenças em plantações e melhoria da produtividade agrícola. Sua presença no ranking acompanha a tendência nacional: em 2025, a categoria de IA foi a líder em volume financeiro contratado no país.
In Situ — Terapia celular e bioengenharia de tecidos (TOP 5 BioTechs)
A In Situ é uma startup de base tecnológica que atua na fronteira entre terapia celular, engenharia de tecidos e bioimpressão 3D. A empresa desenvolve biocurativos e produtos regenerativos para feridas crônicas e queimaduras, utilizando células-tronco — especialmente de cordão umbilical — e tecnologias avançadas de biofabricação.
“Esse destaque reforça a credibilidade do nosso trabalho e chama a atenção de novos parceiros, clientes e instituições interessadas em soluções inovadoras em terapias celulares e medicina regenerativa. Além disso, valoriza nosso propósito de transformar pesquisa científica em produtos terapêuticos reais, mostrando ao mercado que estamos avançando de forma consistente, segura e com forte impacto para pacientes e para o setor de saúde”, destaca Adriana Manfiolli, pesquisadora da In Situ.
Quanto aos avanços que sustentaram o desempenho deste ano, ela explica que a In Situ está avançando para uma das etapas mais importantes no desenvolvimento do Mesencure — um biocurativo 3D contendo células-tronco mesenquimais — que é a condução do estudo clínico para comprovar sua segurança e eficácia na cicatrização de feridas crônicas. “Para alcançar esse estágio, contamos com parcerias estratégicas que nos apoiam tanto nas validações de produção em conformidade com as Boas Práticas de Fabricação quanto na validação clínica e de mercado. Essas colaborações são fundamentais para garantir rigor científico, qualidade e impacto real na vida dos pacientes.”
A próxima década de open innovation no interior paulista
O desempenho das quatro startups mostra a convergência entre um movimento nacional em expansão e um ecossistema regional que amadureceu ao longo da última década. Inteligência artificial, saúde digital, produtividade e tecnologias regenerativas aparecem como tendências nacionais e, simultaneamente, como vocações do Supera Parque.
À medida que o Brasil se aproxima da marca projetada de R$100 bilhões anuais até 2030, iniciativas regionais ganham relevância estratégica para transformar pesquisa em soluções reais, acelerar a adoção de tecnologias e ampliar o impacto econômico e social da inovação.
Assessoria de Comunicação da Dr. Fisiologia
Eduardo Nazaré – Assessor de imprensa da Dr. Fisiologia
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